Uma das principais ligas nacionais europeias, o Campeonato Espanhol é visto como uma competição na qual há dois protagonistas evidentes, Barcelona e Real Madrid, e os coadjuvantes, que muito raramente conseguem incomodar a soberania dos dois poderosos.
Entretanto, a temporada 2015/16, que começa nesta sexta-feira, dá grandes indícios de que o abismo existente entre os gigantes e os demais competidores seja menor que nos últimos anos.
Nas dez últimas temporadas, apenas o Atlético de Madrid, em 2013/14, conseguiu a façanha de destronar a soberania de Barcelona e Real Madrid. Para esta edição, além dos Colchoneros, o Valencia e o Sevilla chegam com mais condições de incomodar os dois clubes mais poderosos do país.
O Atlético de Madrid foi o clube espanhol que mais gastou na atual janela de transferências, gastando 126 milhões de euros (R$ 490 milhões). O principal nome é do colombiano Jackson Martínez, que veio do Porto. Os Colchoneros também se reforçaram com o belga Ferreira-Carrasco, Luciano Vietto, além dos retornos do lateral Filipe Luís e de Óliver Torres.
O Valencia também pode atrapalhar os planos de Real e Barcelona. Para isso, manteve no elenco André Gomes, o hispano-brasileiro Rodrigo, além de Negredo. A promessa Zakaria Bakkali veio de graça do PSV. O magnata Peter Lim, que comanda o clube, pode trazer ainda mais reforços caso o time avance à fase de grupos da Liga dos Campeões.
O Sevilla, atual bicampeão da Liga Europa, também pode ser uma pedra no sapato e surpreender catalães e madridistas durante a competição. Se perdeu Carlos Bacca para o Milan, o clube andaluz trouxe Ciro Immobile e Kakuta para o setor de ataque. Ainda chegaram Iago Aspas, Rami, Krohn-Dehli, o ucraniano Konoplyanka e o lateral brasileiro Mariano.
*Crédito da imagem: Reprodução/Facebook
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